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Do alto da Torre...
Depois de mais um dia pelos museus da cidade, chegamos finalmente ao topo da torre. Ir ao D'orsay, ao Les Invalides e ao Museu das Armas somou mais pontos à Paris... A quantidade de informação numa viagem dessas só pode ser absorvida se intercalada com algumas pérolas que o grupo, inclusive eu, soltava de vez em quando. De questionamentos sobre quem seria a pessoa estampada num auto-retrato de Picasso à confusão com os trajes usados em batalhas medievais e na Segunda Guerra, teve de tudo. Um grupo instruído, culto e, mais do que nunca, distraído.
O almoço, no Jardim de Luxemburgo, foi um dos pontos altos do dia. Com o dinheiro contado e uma fome considerável, deixamos o túmulo do Napoleão para trás rumo ao supermercado mais próximo do parque. Nem todo mundo gostou das saladas compradas, mas eu não posso reclamar... Comi a minha e a de todo mundo, esperando que nada me fizesse mal. Algumas horas mais tarde, depois de um soninho pós-almoço, fomos expulsos da grama e decidimos ir enfrentar a fila para subir a Torre Eiffel.

Com um frio considerável para se imaginar lá em cima, encaramos mais de 3 horas de fila para entrar nos elevadores. Chegar ao segundo andar da Torre já foi um grande feito para uma pessoa medrosa como eu. Subir até o último foi um ato de coragem. Mas valeu a pena. Se existia alguma dúvida de que Paris era a cidade mais bonita projetada pelo homem, toda e qualquer hesitação desapareceu lá em cima. Com uma iluminação indescritível - que dá o nome de Cidade Luz à Paris - não existe nada mais bonito. Numa malha iluminada, Paris se transforma numa cidade decorada à noite. Vista de cima, numa noite clara, a capital francesa conseguiu me deixar muda, coisa quase impossível. Era difícil não reparar, no entanto, na chuva de clichês a quase 317 metros do chão: presenciei três pedidos de casamento, cada um em uma língua, no último andar da torre. Deve ser a fama de cidade mais romântica do mundo...
A iluminação da Torre à noite, porém, é frustrante. Apesar de ser bem mais bonita do que de dia, a iluminação me fez lembrar a Árvore de Natal da Lagoa... Gostei mais de Paris quando a vi de cima, ao longe. Deve ser por isso que vejo a cidade como aquelas casas de bonecas lindas, com as quais não se brinca para não estragar...
2 comentários:
Que casaco e esse!!! parece umleao!!
ps o teclado ta com defeito!
acho que a amanda nao gostou mto do meu casaco... hehehe...
queridona, eu simplesmente acho maravilhosa a torre iluminada de noite e acho horrivel essa comparação sem sentido que vcs fazem com a arvore da lagoa. vcs acabam com toda a magia do negocio...
mas amei os textos! continua escrevendo que eu entro todos os dias pra ler, viu?
bjaaaao
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