Temporada de despedidas

Com um ritmo acelerado por causa dos últimos preparativos das grandes viagem que antecem a volta para casa, iniciamos a temporada de despedida. Algumas festas espalhadas durante a semana alcançaram o auge no sábado, durante um jantar à moda tuga, uma passada no bigorna e uma festa no Tapas. Inicialmente planejada para ser uma despedida brasuca, a reunião acabou recebendo a participação de holandeses, belgas, alemães, gregos e quem mais quisesse contribuir com um sotaque diferente. São detalhes que fazem a diferença na hora de cantar um "cá da malta" em alto e bom som...Embalada pela música que representa o Brasil no Além Mar, a maior parte dos pés que improvisavam um sabma desajeitado não se encontrará mais, mas nem por isso o clima foi estragado. Cada um vai para o seu lado e, por mais que nesse ano o mundo pareça ter diminuido drasticamente, sabemos que não teremos mais o Bar da Associação como ponto de encontro. Promessas de visitas, troca de e-mails e garantia de que não perderemos o contato sempre são feitas e fazem parte de todos os ritos de despedida, mesmo que todos saibam que não serão cumpridas por muito tempo.Por outro lado, a certeza de que algumas pessoas não passarão também se fez mais forte do que nunca. Conhecidos e companheiros de farra são muitos. No entanto, alguns grandes amigos foram feitos ao longo do ano e desses, talvez por teimosia, eu me recuso a me despedir. No máximo, um "até logo" mais demorado... E isso, só daqui a dois meses, quando eu voltar de vez para casa.