Assassina do Ritmo...

Depois de me infiltrar na TV da Associação Acadêmica de Coimbra e de fazer uma breve incursão pela Rádio da Universidade, decidi explorar lados mais "culturais" da vida universitária. Por isso, depois de finalmente ser convencida por uma amiga polaca, fiz o teste para o Orfeon, um coro misto com mais de 100 aninhos. Qualquer pessoa que me conheça minimamente e já tenha tido o privilégio de me ouvir cantar sabe que esse foi mais um ato de coragem em Portugal. Desafinada por natureza e com uma voz castigada pelas horas a mais de conversa jogada fora, posso me considerar um desastre em potencial. Mesmo assim, me aventurei num teste e, passado um mês sem resposta, não dei muita importância à já esperada "reprovação".Nos ensaios duas vezes por semana eu deveria melhorar a questão da afinação, além de aprender o repertório do coro. Confesso que não sinto muita diferença, mas me divirto demais. Isso sem falar nas apresentações, sempre seguidas de algum jantar ou festinha. Mais uma vez, aplico o bom e velho lema "tudo pela social", que anda mãos dadas com o "faça da jaca a sua pantufa"... Fazer o que? Cara-de-pau é ingrediente indispensável para uma experiência completa.