Sou sincera. Grossa, se precisar. E mal-educada, se assim exigirem. Já resolvi muitos problemas dessa maneira e gosto de ser tida como uma pessoa direta. Aqueles cheios de metáforas e rodeios não duram muito perto dos meus sarcasmos irônicos e ácidos. Acho ótimo.
Pensei nisso durante o final de semana, quando me vi aconselhando uma amiga a falar tudo o que precisava falar. Só para não restar aquela sensação requentada de que não fomos até o nosso próprio limite. É, de certa forma, uma sinceridade egoísta. Nos livramos do peso na consciência de saber que alguma coisa não deu certo por falta de persistência nossa.
Já ouvi, durante uma discussão, que eu deveria aprender a medir as palavras. Na época, me senti culpada e pedi desculpas. Logo para uma pessoa que não as merecia, justamente por não saber medir as atitudes. Foi assim que descobri que toda estupidez é pequena demais para ter dimensões e, por isso, não cabe na fita-métrica. Continuo achando que a sinceridade extrema nunca será tão cruel quanto uma mentira premeditada.
Depois dessa, cheguei à conclusão de que ainda prefiro os ásperos aos falsos. Pelo menos, deles, a gente sabe exatamente o que esperar. E sabe mais ou menos como agir diante das palavras que, no fundo, são previsíveis: as piores verdades são exatamente aquelas que conhecemos muito bem, por mais que tentemos empurrá-las para baixo do tapete. Por isso, os dissimulados que me perdoem, mas não acredito em verdades completamente desavisadas... Nem no que eles insistem em chamar de excesso de sinceridade. Falar a verdade, no meu mundo, ainda é virtude. E, para as coisas boas, não existem limites, nem medidas.
Pensei nisso durante o final de semana, quando me vi aconselhando uma amiga a falar tudo o que precisava falar. Só para não restar aquela sensação requentada de que não fomos até o nosso próprio limite. É, de certa forma, uma sinceridade egoísta. Nos livramos do peso na consciência de saber que alguma coisa não deu certo por falta de persistência nossa.
Já ouvi, durante uma discussão, que eu deveria aprender a medir as palavras. Na época, me senti culpada e pedi desculpas. Logo para uma pessoa que não as merecia, justamente por não saber medir as atitudes. Foi assim que descobri que toda estupidez é pequena demais para ter dimensões e, por isso, não cabe na fita-métrica. Continuo achando que a sinceridade extrema nunca será tão cruel quanto uma mentira premeditada.
Depois dessa, cheguei à conclusão de que ainda prefiro os ásperos aos falsos. Pelo menos, deles, a gente sabe exatamente o que esperar. E sabe mais ou menos como agir diante das palavras que, no fundo, são previsíveis: as piores verdades são exatamente aquelas que conhecemos muito bem, por mais que tentemos empurrá-las para baixo do tapete. Por isso, os dissimulados que me perdoem, mas não acredito em verdades completamente desavisadas... Nem no que eles insistem em chamar de excesso de sinceridade. Falar a verdade, no meu mundo, ainda é virtude. E, para as coisas boas, não existem limites, nem medidas.
5 comentários:
Deve ser mais ou menos isso que na psicologia eles chamam de "perda da inocência".
A máxima de que felizes são os ignorantes apesar de absurda, não deixa de ser verdadeira.
Tudo depende do conceito de felicidade de cada um, né.
O nossos pode não ser tão florido quanto o dos ignorantes mas com certeza é mais verdadeiro.
Fui assim durante muito tempo.
Mas vi que na verdade, meu caso pelomenos, é que não aguentava ver a coisa sem minha intervenção.
Falar o que pensa não é ter personalidade. Sabe quando falar o que pensa...e mais importante, quando... é ter verdadeiro domínio sobre quem você é.
Parabéns pra você...
É big, é big, é big, é big, é big!
A Carlinha é tudo ou nada?
Com que será?
Com que será?
"Continuo achando que a sinceridade extrema nunca será tão cruel quanto uma mentira premeditada."
Sem comentários. Te admiro. Fique bem.
não concordo.
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